17 de setembro de 2011

Nas grandes cidades, as multidões se tornam, um bando de estranhos.
Quando se entreolham, imagina-se logo as piores coisas, as piores situações e os piores pensamentos.
Entra-se no metrô, e fecha-se a mente a um livro. E então, se abre a mente para oque está contido na cabeça, para se auto conhecer, e desconhecer o mundo ao seu redor.

Um mundo de estranhos.

Que não se olham, não se ouvem...Não se sentem. E se sentem, um sentimento de repugnância e nojo surge em seus interiores que o faz instigar ódio pela outra.

Um mundo de estranhos.

Fechados à mente, abertos para o mundo, e não se reparam, não se falam, não se olham.

Os olhos abertos , ou fechados, sonhando, no além mar, imaginando no ápice do seu cansaço nos problemas de amanhã, de depois e o agora? 

O Agora se esvai em um sopro.

No sopro que sacode seu cabelo no ônibus. E agora?

Você simplesmente pede licença, e saí.

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