24 de abril de 2012

Diz

Suspire no meu pescoço.
Minha pele se arrepia ao sentir, seus sussurros, seus gemidos atrás de mim.
Minha boca se abre, num gemido singelo, quando enfim penetras a minha carne, com tua espada.
Puxas meu cabelo, me enrijece a coluna numa curva sinuosa, penetrando mais e mais teu falo em mim.
Diz, diz oque eu sou.
Que pode acabar com todo meu tesão a hora que quiser.
Que és dono dos meus desejos, diz

Diz

Que sou um mero instrumento em suas mãos, que tu me usa e abusa, para se satisfazer.
Diz, diz com sua voz ofegante, arranca meus cabelos, faz de mim teu instrumento.
Abra minhas carnes, arranhe minha pele.
diz, diz afinal
que sou sua Mulher.

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