A monotonia do dia me chama novamente.
Afinal, sou só mais uma funcionária, vivendo em uma selva de pedra.
E no início da tarde, vejo-me em casa a ouvir uma música lenta e feliz. Sons do vento, do mar, da água. Sentada em uma caixa de concreto com apenas uma entrada de ar, eu encontro o meu eu, meu verdadeiro ser.
No início da noite me levanto, vou ao topo da caixa de concreto e dou boa noite a Lua grande e prateada que surge.
Reflito olhando para ela, e no dia seguinte, seguirei a monotonia com um pouco mais de Magia.
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